07 outubro, 2012

Hereditariedade vs Meio - Qual o mais influente?

O que há de comum entre Cristiano Ronaldo, Messi e Fábio Paím?
 
 
                           

A hereditariedade não pode exprimir-se sem um meio apropriado, assim como o meio não tem qualquer efeito sem o potencial genético. Por isto, afirma-se que a hereditariedade e o meio interagem, determinando o desenvolvimento orgânico, psicomotor, a linguagem, a inteligência, a afectividade, etc.

Vamos falar de dois casos mundialmente conhecidos, neste caso os jogadores de futebol do Barcelona e Real Madrir, Messi e Cristiano Ronaldo respectivamente. No primeiro caso,vou a no de Messi, já á partida se sabia que ele iria ser um enorme jogador. Desde pequenino se evidenciava em campo com o contacto com a bola, e o seu talento sempre foi inato. Cristiano Ronaldo é um caso de talento como é obvio, mas também de treino intenssivo e uma vontade enorme de ganhar e conseguir alcançar os objectivos. Já quando estava no Sporting era evidenciado um talento mas não se comparava na altura a Messi, de que iria ser um dos melhores jogadores do mundo ou um jogador para a história do futebol, contudo o meio a que pertenceu, a família, amigos, e com o seu trabalho, o seu talento foi-se construindo e é o jogador fabuloso que é hoje, ou seja, está a ver recompensado todo o trabalho e insistência que teve, enquanto que Messi já teria esse talento. Mas contudo não nos podemos descuidar do trabalho sabendo que temos talento incomum.

 Com isto abordamos outro caso, o jogador Fabio Paim, ex-jogador da Academia do Sporting. Foi sempre outro predestinado e desde muito novo foi evidenciado e cobiçado por muitos clubes, chagando-se a dizer que seria sem dúvida alguma o melhor jogador de todos os tempos, mesmo acima de Maradona, Péle, etc. Contudo, apesar do talento inato que esse jogador tinha, não teve a melhor direcção, não tinha o apoio seguro da família e os amigos não foram os melhores, principalmente isso, Quando se aborda o assunto "das companhias" (amigos que nos levam por maus caminhos, em que resulta em desconcentração, ) pode-se dizer que Fabio Paim foi um desses casos. Com muito talento mas com nenhum trabalho, preguiça e um meio nada favorável para a sua progressão, levou a que um dos maiores talentos do mundo ficasse perdido e tenha sido "mais um". Deixamos um documentário sobre este jogador, em que é referenciado que aos 13 anos já tinha a casa mobilada, aos 17 anos recebia para cima de 100 mil euros só em prémios de jogo, e como se gastar mais de 300 mil euros em menos de um ano.
"Recordamos que Paím era visto como um jogador que viria a ser melhor que Cristiano Ronaldo, mas que agora está "na ruína".
Uma frase do próprio Ronaldo é também chamada à primeira página, recordando o dia que o internacional português do Real Madrid disse, sobre Paím: "Se pensam que eu sou bom, é porque nunca o viram jogar".

Esta queda deveu-se muito à irresponsabilidade de Paím - hoje assumida pelo próprio - já que, ao ver o seu protagonismo a subir, e ainda muito jovem, passou a esbanjar dinheiro em grandes quantias, com direito a qualquer carro novo que quisesse, e preferindo a vida nocturna ao futebol."

"in Diário Desportivo"
           

 
 

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